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Quinta-feira, 20 de Novembro de 2025
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Oficina de serralheria do Complexo Penal de Piraquara produz carrinhos de mão para Rio Bonito do Iguaçu

Atualmente, seis pessoas privadas de liberdade atuam no setor, todas capacitadas por meio de cursos específicos

Folha do Café
Por Folha do Café
Oficina de serralheria do Complexo Penal de Piraquara produz carrinhos de mão para Rio Bonito do Iguaçu
Oficina de serralheria do Complexo Penal de Piraquara produz carrinhos de mão para Rio Bonito do Iguaçu Foto: Polícia Penal
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Paraná - A oficina de serralheria do Setor de Produção e Desenvolvimento da Polícia Penal do Paraná (PPPR), no Complexo Penal de Piraquara, finalizou a fabricação de cinco carrinhos de mão reforçados confeccionados com mão de obra prisional. Os equipamentos serão entregues na próxima segunda-feira (17) para auxiliar nos trabalhos de remoção de entulhos provocados pelo tornado que atingiu o município de Rio Bonito do Iguaçu.

 

Atualmente, seis pessoas privadas de liberdade atuam no setor, todas capacitadas por meio de cursos específicos e acompanhadas por um policial penal com experiência técnica na área. O profissional é responsável pela orientação direta e supervisão de cada etapa da produção.

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“A iniciativa demonstra a relevância das atividades laborais dentro do sistema prisional, que oferecem benefícios significativos aos participantes, como remuneração, capacitação profissional e remição de pena — a cada três dias trabalhados, um dia é reduzido da pena total”, afirma o chefe da Divisão de Produção e Desenvolvimento, Boanerges Silvestre Boeno Filho.

 

Para integrar a equipe, os custodiados passam por um processo rigoroso de seleção conduzido pela Comissão Técnica de Classificação, que avalia critérios comportamentais, disciplinares e de aptidão para definir quem está apto a desempenhar as funções no setor produtivo.

 

A iniciativa reforça o compromisso da PPPR com ações de ressocialização e qualificação profissional, ao mesmo tempo em que contribui de forma direta para o atendimento emergencial de comunidades afetadas por desastres naturais.

 

Em conformidade com a Lei de Execução Penal, cada participante possui uma Poupança Prisional no Banco do Brasil. Mensalmente, os trabalhadores recebem o equivalente a 75% do salário mínimo, valor que pode ser parcialmente movimentado mediante autorização do próprio preso: até 80% pode ser retirado por um responsável, enquanto os 20% restantes são reservados para o período após a liberdade.

 

Com informações - Imprensa Sesp-PR

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