No cenário de hoje, crescente de egoísmo, corrupção e perversidade, encontramos desafios que parecem intransponíveis.
Um princípio fundamental na mediação é a Boa Fé.As pessoas que constroem confiança exercem a boa fé.
Juridicamente, ter boa fé é acordar em ser justo e não enganar, promover confiança e respeito entre as pessoas, assim como a ética e a reciprocidade, porém todos os relacionamentos são desafiadores.
Qualquer pessoa hoje entende seus desejos e vontades, mas poucos tentam se aproximar da perspectiva do outro. Precisamos desenvolver uma análise geral sem julgamentos. Adquirir uma visão em construir valores, prioridades e acertos. Confiar nas pessoas é um processo diário. Em termos de relacionamento, sempre haverá testes, mudanças de fase, crescimento e obstáculos para provar se você segue adiante ou para por aí.
Ao sermos feridos viramos um imã para atrair a repetição dos problemas até que se resolva. Não forçamos afetos, nem acordos, nem contratos. Ser um voluntário mediando (participante da mediação), é estar livre da pressão de agradar. Faço porque entendo. Abrir a consciência para o fim desejado, principalmente na vida dos nossos descendentes.
Vejo na mediação cotidiana quando há a necessidade de manipulação, fingimento, engano, ilegalidade e más intenções, significa que não está preparado para o acordo, posição ou relacionamento.
Os enganos são eventos que não saem da nossa mente, reconhecer os erros é uma forma de corrigir nossa boa fé. Boa fé quer dizer retidão, pureza de intenções, sinceridade, convicção de agir, portar-se com justiça e lealdade a alguém.
Modos de reconhecer boa-fé:
Pessoas que esperam a vez de falar.
Aqueles que têm cuidado com os membros da família, empresa, equipe, projetos. Pessoas que tratam com zelo algo emprestado. Pessoas que melhoram o ambiente, trazem leveza e alegria.
Pessoas discretas e verdadeiras, que não contam vantagem, pelo contrário, reconhecem os seus erros e o empenho das outras pessoas.
Pessoas que lêem o contrato com calma, analisam as propostas e não vão com sede ao pote, bom ouvinte, constroem a paz. Desfazem mal-entendidos. Pessoas que não gostam de expor a intimidade do outro.
Pessoas que criam conexões, não barreiras, que tem linguagem corporal positiva. Pessoas que repetem aquilo que foi falado sem acrescentar nem diminuir. Acompanhe nossa coluna para mais dicas e siga nas redes sociais.
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