Parece que vilões se juntam para atrapalhar a vida com trapaças, mentiras, malignidade, cegueira e alienação, que mantem o sistema e pessoas no controle, dessa forma todos ficamos estagnados. Os inocentes anseiam por crescimento. Mas quem vai dar exemplo? Quem está disposto ao sacrificio? Há uma luta interna para você continuar, ir adiante, deixar algumas conveniências e fazer o que é melhor possível, e aprender.
Eu adoro cinema, lembro do filme Guerra Mundial Z. A saída era estar enfermo, uma condição de vulnerabilidade, uma camuflagem e os ataques dos zumbis estariam inertes, porque eles não gostam de gente “doente”. Eu penso que hoje pra viver é necessário fingir demência, tornar doentes pessoas sadias hoje em dia é muito fácil.
Há uns quatro anos eu noto quão sensíveis e intolerantes a humanidade se encontra. Falta completa de conexões humanas deixam as pessoas isoladas e pensando o pior de si e do mundo. Como no filme, nossa fragilidade pode ser uma armadura para tempos difíceis. Se você ousar tratar o outro com mais consideração do que recebeu, (a outra face), pode vir a entender que os seus problemas são soluções. Aí a mesa gira.
Minha geração (40+) passou do analógico para o digital, viveu transformações políticas e econômicas inimagináveis. Dois séculos, dois milênios, internet, celulares, redes sociais, regimes caindo e se erguendo da noite para o dia. Guerras tecnológicas e sanitárias parece que é um tabuleiro de War (pra quem lembra). Lançando dados para ver quem tem a melhor estratégia ou sorte. Hoje é bonito ser velho, ou melhor experiente, no melhor sentido da palavra, afinal, quem disse que com 50 era só para trás, está vendo que não é bem assim.
A natureza tem seu curso. Estamos ficando cansados de tanto esforço para exibir o elixir da juventude. Vamos só viver com menos confusão, privilégio da paz que desejamos. Difícil acompanhar tantas notícias, esse ano começou com muitos sustos a ponto de deixar até os cabelos do pé arrepiados.
O ser humano é criativo, mas pensemos bem o que realmente importa, como você gostaria de ser tratado? Não deixe nenhuma pendência no coração, como o início de um ano, percorrer as metas mas vislumbrar o cumprimento delas. Sensação de dever cumprido, uma nova esperança surgindo, um novo ser aparecendo. Nova versão da mesma pessoa. Fazer diferença é conviver em harmonia. Aceitar aqueles que não estão no mesmo ponto que você. Compreender que cada um tem a sua etapa e montanha a subir. Vai chegar o momento da união de propósitos. Aprenda que mediar conflitos é excelente para você se tornar especialista em conectar gerações. O que precisamos é transmitir conhecimento para as novas gerações que não tiveram o tão saudoso almoço de domingo na casa dos avós. É nos encontros que mudamos vidas e trazemos aconchego para a alma.

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