Economia - A produção brasileira de peixes de cultivo alcançou 887.029 toneladas em 2023, crescimento de 3,1% com relação ao ano anterior com 860.355 toneladas, aponta o Anuário 2024 da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR). Segundo análise da entidade que reúne, fomenta, defende e valoriza a cadeia produtiva, apesar de grandes desafios com problemas climáticos e também sanitários, o resultado é positiva, a piscicultura do país segue crescendo e garantindo mais relevância na mesa do brasileiro que consome 4,35 kg de peixes de cultivo por ano. A estatística de produção de peixes de cultivo da Peixe BR completa 10 anos. Nesse período, o cultivo saltou 53,25%, de 578.800 toneladas para 887.029. A média de crescimento anual é expressiva: 5,325%.
A produção nacional avança com consistência, onde todos os estados brasileiros produzem peixes de cultivo: tilápia, nativos ou outras espécies. O Brasil tem clima propício, potencial hídrico para multiplicar a produção atual algumas vezes. O ano de 2023 foi de preços firmes ao produtor, o que garante a relevância e os investimentos no setor.
O Estado Paraná ampliou a liderança em produção crescendo 9,9% nos peixes de cultivo, principalmente tilápia em 2023, atingindo 213.300 toneladas ou 24% da produção nacional. Assim como a região Sul que também mantém-se à frente, representando 1/3 do volume cultivado.
A tilápia é a espécie exótica mais cultivada no Brasil em 2023. O país é o quarto maior produtor mundial desse tipo de peixe, atrás de China, Indonésia e Egito. No Brasil lideram os estados do Paraná e São Paulo.
Em 2023, a produção brasileira alcançou 579.080 toneladas, alta de 5,28% em relação ao ano anterior, resultado que representa 65,3% do total nacional. Nos últimos dez anos, o cultivo desse peixe saltou 103%, saindo de 285 mil toneladas para 579 mil toneladas.
Esse crescimento se dá com o interesse crescente dos consumidores. A espécie já está presente nos cardápios de todo o país e é considerada uma das melhores do mundo em sabor, suculência e saudabilidade.
Fonte: Agro 2