Na tarde/noite dessa terça-feira, a Seleção Brasileira entrou em campo para mais um desafio contra um

time europeu. Dessa vez a Espanha, no Santiago Bernabéu, foi a escolhida. O time do técnico De La Fuente, que perdera na sexta-feira passada para a Colômbia, descansou seus principais jogadores para o confronto contra o Brasil. Um time inteiro de jogadores mais habituados ao técnico espanhol, o que ficou claro desde o início da partida. O Brasil repetiu a escalação da vitória contra a Inglaterra, mas De La Fuente fez o "fez o dever de casa". Ele colocou Dani Olmo, geralmente ponta esquerda, pelo meio, abriu Lamine Yamal por um lado e Nico Williams pelo outro. Nico, de certa forma, ficou encaixotado pela boa marcação de Danilo e o esforço tático de Raphinha.

Do outro lado já foi diferente, pois Lamine ficou mano a mano com Wendel inúmeras vezes, fazendo com que João Gomes viesse para o lado do campo já que Vinícius Jr, o capitão do time nessa partida, não tem a mesma aplicação tática que Raphinha. Com isso, Bruno Guimarães, ficou "de mano" com Olmo, propositalmente colocado nessa função para gerar esse desconforto, Paquetá vigiado de perto por Fabian Ruiz e Rodri jogando... digo, desfilando sua capacidade técnica em campo!

A pressão sobre a saída de bola dos zagueiros foi decisiva para o resultado do primeiro tempo pois através

dela que os espanhóis subiam seu ritmo no jogo. E num pênalti polêmico, de João Gomes em Lamine Yamal, Rodri abriu o placar. 1 x 0 Mesmo baixando suas linhas ainda era insistente a presença da fúria pelo lado esquerdo de defesa do Brasil com Wendel sofrendo demais. Num lance individual, Olmo saiu distribuindo canetas e dribles, em Beraldo e Guimarães, até ficar cara a cara com Bento batendo de esquerda, no canto alto do goleiro. Um golaço! 2 x 0 Porém o futebol moderno nos proporciona lances inusitados! Unai Simón, é goleiro titular da fúria, desde 2021, por sua habilidade com os pés, porém uma hora o erro humano acontece e baseado nesse pensamento, Rodrygo aproveitou saída de bola errada do goleiro e deu uma cobertura linda no guarda- redes ibérico! 2 x 1.

No segundo tempo, Dorival Jr melhorou o time com algumas substituições. Andréas Pereira, Yan Couto, André e Endrick ingressaram nas vagas de João Gomes, Bruno Guimarães, Danilo e Raphinha. Dessa forma, o time ficou mais bem distribuindo em campo com dois volantes que entraram mais ligados no jogo. Além disso, Andréas bloqueou o jogo de Rodri, obrigando a Fabián Ruiz sair mais para o jogo gerando espaços pelo meio-campo. Além disso, um atacante iluminado estava em campo. Endrick, aproveitou a sobra no escanteio e bateu

firme para o gol de Simón. 2 x 2. A Espanha ainda conseguiu espaços do lado direito. Vinícius Jr, não foi bem com a bola nos pés nem sem ela... o atacante foi mal técnica e taticamente, e quando saiu do jogo para entrada de Douglas, com a passagem de Paquetá para o lado do campo, o time perdeu velocidade, mas ganhou em equilíbrio. Galeno, jogador do Porto e estreante da tarde, entrou no jogo para tentar dar mais velocidade ao time, porém em mais uma decisão confusa da arbitragem, Carbajal trombou com Beraldo e o árbitro marcou mais um pênalti q Rodri não disperdiçou. 3 x 2. No entanto, há um ditado no futebol que diz que "o jogo só acaba quando termina" e faltando segundos para o fim, Yan Couto cruzou para Galeno que foi girar o corpo e foi derrubado por Carbajal... esse pênalti, sim, bem marcado!

Paquetá foi para cobrança e deu números finais ao jogo. 3 x 3. Dorival estreia com uma vitória e um empate, contra dois europeus campeões do mundo e com jogadores reconhecidamente da primeira linha do futebol. Um saldo positivo para um início promissor.