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Botafogo faz história e, mesmo com derrota no Uruguai, chega a sua primeira final de Libertadores

Mesmo com a derrota, o Botafogo chega a sua primeira final de Libertadores, a disputar contra o Atlético MG no Monumental de Nuñez dia 30 de novembro, em busca da Glória Eterna!

Por Augusto Carpazano 31/10/2024 às 10:16:36

Foto: Vitor Silva/Botafogo

Tentando fazer história em seus mais de 100 anos de fundação, o Botafogo entrou em campo, no estádio Centenário, para enfrentar o Peñarol, pela segunda partida da semifinal da Taça Libertadores da América 24. E digo fazer história, pois o Glorioso era o único dos 12 times grandes do Brasil a nunca ter conquistado a competição.

Após a massacrante vitória por 5 x 0, no jogo disputado no Nílton Santos, o Botafogo foi a campo sem alguns de seus principais titulares, Grégore, Almada, Barboza, Luiz Henrique e Igor Jesus, poupados pelo resultado de semana passada.


O Peñarol, com sua camisa pesada mas um time bem aquém de sua tradição, veio com a campo com seu 4-4-1-1, aproximando Léo Fernández do centroavante Silvera, criando um 4-4-2. Tendo Tiquinho Soares, no comando de ataque, o Botafogo ganhou a opção de segurar o jogo na frente, já que o camisa 9 tem características diferentes do titular, Igor Jesus.


Talvez, até por isso, Artur Jorge mudou o esquema de jogo da equipe que passou de um 4-4-2, para um 4-2-3-1, com Savarino deslocado para a direita, Matheus Martins, pela canhota e Tchê-Tchê atuando atrás do centroavante e ainda tentando ajudar aos volantes.

O time Carbonero, logicamente pelo resultado do primeiro jogo e por jogar em casa, pressionou o time da Estrela Solitária de todas as formas, porém esbarrando em suas limitações técnicas.


Aguirre tentou jogar, preferencialmente, sobre o lado de Aléx Telles, pois o jogador não tem a marcação como sua principal valência.Outra coisa, foi usar as jogadas aérea sabendo da baixa estatura dos zagueiros Adryelson e Bastos. Nesse tipo de tentativa, a participação dos volantes Danilo e Marlon Freitas foi importante, pela estatura de ambos.

Basicamente foi um primeiro tempo do Peñarol pressionando de todas as formas, aproximando seus meias extremos e os dois atacantes, do sistema defensivo dos visitantes tendo seus zagueiros tentando a bola longa, contra um Botafogo que se defendia como podia com um time sem muito entrosamento.


E nessa pressão do time da casa, saiu o primeiro gol. A marcação do Glorioso cochilou e Jaime Baez acertou um chute de raríssima felicidade, no ângulo do goleiro John. 1 x 0.

Sem ter a presença de jogadores como Grégore, Luiz Henrique e Thiago Almada, o time carioca não conseguia ficar com o controle do jogo e mesmo tendo um centroavante alto como Tiquinho o grande espaço entre ele e os outros jogadores fazia com que a bola sempre batesse e voltasse para os donos da casa.


O 1 x 0 foi justo pelo maior volume de jogo, do time da casa, mesmo sem muita qualidade técnica. No segundo tempo, Artur Jorge voltou com Almada na vaga de Matheus Martins preenchendo mais seu meio campo, e após a expulsão do goleiro Carbonero, Aguerre, facilitando ainda mais o jogo da equipe brasileira.


O time da Estrela Solitária ainda teve um pênalti, anulado pelo VAR (injustamente!), e com um jogador a menos, o treinador alvinegro lançou Eduardo e Mateo Ponte, nas vagas de Tchê-Tchê e Vitinho.


Pressionado, com um a menos e ainda sem muita alternativa técnica, o Peñarol foi no ritmo da sua torcida para aumentar o placar. E para isso, Diego Aguirre oxigenou seu time com três substituições.

Batista, Sosa e Hernández entraram nas vagas de Silvera, Sequera e Oliveira.

Mas quem, mais uma vez, foi decisivo, foi Baez que acertou mais um chute no canto de Jonh. 2 x 0.


Para piorar a situação dos brasileiros, Mateo Ponte, que entrara poucos minutos antes, tomou cartão vermelho após falta violenta contra o adversário. Com 10 contra 10, os donos da casa se encheram de coragem e se mandaram para o ataque. Bastos e Savarino deram lugar a Barboza e Allan. O bloqueio de Artur visava tentar inibir os chutes de fora da área dos donos da casa além de suprir a falta de um lateral direito.


Os cariocas viram o jogo passar e a pressão aumentar, porém com a saída do lateral Oliveira, ficou um espaço do lado esquerdo de defesa Carbonera. E por duas vezes Marlon Freitas recebeu por aquele lado. Na primeira, De Amores fez grande defesa, porém quando Almada lançou o camisa 17 ele voltou o passe para o argentino fazer o 2 x 1.

Porém, na saída de bola, pós gol, Batista recebeu e tocou na saída de John. 3 x 1.

Mesmo com a derrota, o Botafogo chega a sua primeira final de Libertadores, a disputar contra o Atlético MG no Monumental de Nuñez dia 30 de novembro, em busca da Glória Eterna!


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