Na noite dessa sexta-feira, Brasil e Equador entraram em campo, no Estádio Couto Pereira em Curitiba, pela sétima uma rodada das Eliminatórias para Copa de 2026.
Duas equipes pressionadas por uma Copa América abaixo de suas condições: se de um lado temos uma equipe com a camisa mais pesada do futebol mundial, tetracampeã do mundo, do outro temos os equatorianos quem veem fazendo boa campanha na competição, estando inclusive à frente da seleção brasileira.
O Brasil teve baixas como o zagueiro Éder Militão e o centroavante Pedro, cortados por contusão. Para o jogo em Curitiba, Dorival Jr fez mudanças táticas e técnicas. Titulares absolutos nos primeiros jogos, o lateral Wendel e o volante João Gomes deram lugar a Guilherme Arana e André, dando mais qualidade técnica ao time.
Raphinha, outro titular na maioria das convocações de Dorival, deu lugar ao estreante Luiz Henrique. A saída de bola do Brasil era feita com Danilo se alinhando aos zagueiros Marquinhos e Gabriel Magalhães, com André vindo à frente dos defensores. Bruno Guimarães e Paquetá faziam a armação do time e Luiz Henrique, Rodrygo, Vinícius Jr e Arana encostavam na linha de defesa do Equador, uma espécie de 3-3-4 em momentos do jogo.
O time visitante, que estreava o técnico argentino Sebastién Becacesse, veio com 5-3-2, deixando Kevin Rodríguez e Ener Valência mais a frente.
A estratégia de Becacesse era clara: irritar o time da casa e fazer a torcida se virar contra sua seleção.
E nos primeiros 28 minutos deu certo, pois o time brasileiro viu-se amarrado por uma marcação eficiente e meias pouco inspirados.Paquetá, que deveria se posicionar mais perto da linha de ataque, passou parte do primeiro tempo se escondendo do jogo.
A alternativa era bola parada ou chute de fora da área. E aos 29 minutos, num chute de fora da área que desviou no zagueiro Hincapié, Rodrygo marcou o primeiro gol do jogo! 1 x 0.
O Equador ainda teve uma boa chance quando Valência caiu nas costas de Arana e só não empatou o jogo pois Gabriel Magalhães tirou a bola em cima da linha.
No segundo tempo a grande estrela da nova geração do futebol equatoriano, Kendry Paez, veio para o jogo para tentar dar mais mobilidade ao ataque do time.
Mesmo vencendo a partida, o Brasil continuava pressionando a saída de bola do Equador, encostando seus três atacantes, Luiz Henrique, Rodrygo e Vini Jr perto dos zagueiros centrais do adversário.
Perto dos 20 minutos do segundo tempo, Dorival promoveu as entradas de Gérson e Estevão nas vagas de Bruno Guimarães e Luiz Henrique. Mesmo com mais posse de bola, o goleiro equatoriano trabalhou pouco durante todo o jogo, demonstrando a falta de profundidade da equipe brasileira.
Lucas Moura, foi um a reestrear na seleção na vaga de Paquetá, porém sem muito brilho.
Com tantas mudanças no setor, o Brasil começou a perder o meio campo crescendo assim o jogo dos visitantes. Dorival colocou João Gomes no lugar do cansado André. Com isso, o Equador veio cada vez mais para o ataque.
O jogo se arrastou até os 49 minutos do segundo tempo, sem muitas emoções.
Com a vitória, o Brasil passa o Equador na tabela e vai para quarta posição nas Eliminatórias. Na próxima terça-feira a Seleção vai a Assumpção enfrentar o Paraguai que empatou fora de casa, na despedida de Luiz Suárez da seleção uruguaia. O jogo será às 21:30.No mesmo dia, o Equador recebe o Peru em Quito, às 18hs.